Banksy: Arte de Guerrilha

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Posted by RR - - 0 comentários

Lá se vão dez longos anos.... O ano de 1995 foi um ano terrível para a IURD. A Globo vinha massacrando a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) através de uma terrível campanha difamatória com matérias sistemáticas veiculadas no "Fantástico", outras matérias esparsas em seus noticiários, além de programa específico de uma hora de duração, atacando frontalmente a IURD. E ao mesmo tempo havia lançado uma minissérie chamada "Decadência", tendo como enfoque principal o curandeirismo e o charlatanismo religioso, protagonizada por um pastor evangélico corrupto vivido pelo ator Edson Celulari, que fazia referências nada sutis a todas as igrejas evangélicas, e em especial à IURD.

As respostas da "Universal" foram imediatas, embora de pouco poder de fogo. A Folha Universal passou a repercutir matérias como: "Desmoralização e arbitrariedade no jornalismo da Globo", "Desespero: a "fantástica" Globo está em decadência", "TV Globo admite: Universal é a igreja que mais cresce". Mas tudo isso era muito pouco. Tinha pouco alcance. Ficava muito restrito aos meios evangélicos. Não tinha repercussão fora do meio da própria Igreja Universal. Até que os pastores J.Cabral e Ronaldo Didini me procuraram e começamos a fazer reiterados programas na Rede Record (25ª Hora e Despertar da Fé) e escrevendo na própria Folha Universal, dando um pesado troco a altura na Rede Globo.

Imediatamente o assunto foi para a grande imprensa com enorme estardalhaço. Grandes jornais como Jornal do Brasil e Folha de São Paulo passaram a abordar o assunto até de uma maneira isenta (o que não é normal na grande imprensa, quando se trata de campanha difamatória). E com isso o episódio ficou conhecido como "Guerra Santa" ("Globo e Edir Macedo travam disputa no ar"). Até que as revistas semanais (Veja e Isto É) não tiveram mais como fugir ao assunto, e não economizaram papel e tinta para tratar da falada "Guerra Santa no ar", com longas matérias e direito até a capa especial sobre a briga IURD x REDE GLOBO.

A "Veja" de setembro de 1995, sob o título "Guerra Santa no vídeo", foi mais precisa sobre o assunto ao dizer: "Além dos debates do 25ª Hora, a Record prepara uma resposta à altura para "Decadência". Para isso foi convocada a principal estrela desses debates, o escritor Roméro da Costa Machado, ex-funcionário da Globo e autor do livro "Afundação Roberto Marinho. Roméro está escrevendo uma minissérie cuja sinopse já se encontra pronta. Ele próprio resume o que escreveu: "Será a história de um jornalista medíocre que herda um jornal falido do pai, faz um pacto com o golpe armado pela CIA, associa-se à ditadura, funda uma emissora de TV, e às custas de chantagem enriquece loucamente."

Complementando, diz a Veja: "Existe a idéia de produzir essa minissérie sim", endossa o diretor de programação da Record, Eduardo Lafon. "É uma história que, por coincidência, faz lembrar o Roberto Marinho."

Esse era o ponto exato do qual não se poderia mais voltar. Até porque a Globo só respeita pancada e quem pode dar pancada. Porque do resto, dos subservientes, ela passa por cima, sem dó nem piedade. Entretanto, apostando todas as fichas em suas amizades e no seu poder de negociação, Eduardo Lafon (Diretor da Record) negociou com o Boni (Vice-presidente da Globo) um armistício, um plano de paz, em que Record e Globo não mais se atacariam. (Na santa inocência do Lafon...)

Conhecendo a Globo como conheço, fui contra esse armistício, pois não existe paz com a Globo sem que antes existam mísseis poderosos apontados contra a Rede Globo. E de fato, para ter certeza de que não existiriam tais mísseis da Record (IURD) contra a Globo, o "plano de paz" (do Boni) exigia de Lafon o meu afastamento, como uma espécie de demonstração de boa vontade na celebração da paz.

Eu ainda disse ao Lafon que ele iria receber o prêmio Nobel de inocência mundial, uma vez que - cedo ou tarde - sem mísseis poderosos, a Globo ainda se voltaria contra a Record. Dito e feito. Após a morte do Lafon e do afastamento do Boni, na primeira oportunidade, a Rede Globo voltou-se não só contra a Record (como no caso da compra da emissora), mas também contra a IURD, e principalmente contra os políticos evangélicos como Marcelo Crivella, que teve sua candidatura altamente prejudicada pelos noticiários da Globo.

Enfim, a Globo é isso, sempre isso, não muda nunca... Chantagem, como na novela.

por Roméro da Costa Machado, escritor.